
quinta-feira, 5 de abril de 2012
quarta-feira, 4 de abril de 2012
terça-feira, 3 de abril de 2012
Tire proveito do momento de stress
Esta nossa loucura por respostas, por mostrar que sabemos tudo, por provar que somos os melhores e estamos sempre certos, por querer “ter” as demandas de nossa época... está distanciando, cada vez mais, nós de sermos nós mesmos.
O que fazer? Fugir? Esperar o mundo acabar? Lutar? Todas estas questões podem nos causar stress. Robert Epstein, Doutor em Psicologia pela Universidade de Harvard, faz uma alerta: as pessoas não sabem lidar com o próprio stress. Mas há como aprender.
O stress, que tanto mal causa à saúde, tem o outro lado: nos mantém concentrados – a descarga de hormônios como adrenalina e cortisol liberados em resposta à pressão psicológica pode favorecer a nossa memória e capacidade cognitiva. Estas descobertas nos ajudam aprender a lidar com as situações estressantes sem sermos tragados por elas.
Precisamos estar atentos ao que, de fato, requer nossa atenção para nos preocuparmos tanto – muitas vezes, damos importância demais a temas não tão significativos que, dentro de um contexto, não tem o poder devastador que imaginamos ter.
Pensar, escolher, decidir, comunicar e se preparar para suportar as consequências de nossas escolhas pode abrandar as dores que apertam nossos corações. A procura por ajuda nos casos em que isto não é tão simples assim é a melhor indicação – viver bem requer urgência – no entanto, uma urgência tranquila, sem muita correria nem culpas.
Podemos sim, tirar proveito do stress, aprenda, o quanto antes, utilizar em seu favor este vilão que tanto nos assusta.
Marli Andrade
Psicanalista e Psicopedagoga
Doutoranda em Psicologia Social
segunda-feira, 2 de abril de 2012
domingo, 1 de abril de 2012
sexta-feira, 30 de março de 2012
O desafio dos relacionamentos
A metáfora dos Porcos-espinhos apresentada por Arthur Schopenhaer em “O mundo como vontade e representação” demonstra nossa eterna dúvida: anularmos-nos e vivermos em função dos anseios alheios ou dizer o que sentimos e magoar e, por consequência, poder perder pessoas queridas. Eis o grande desafio: buscar o equilíbrio, o momento mais próximo do correto, a flexibilidade, e, sobretudo, a transparência.
Considerando que o ser humano é um animal social por necessidade, precisamos olhar para o mundo e nos interessar pelo que está fora de nós mesmos – assim, ficará mais fácil suportar nossas próprias dificuldades – a grande questão é que, costumo dizer, possuímos um umbigão – somos capazes de acreditar – muitas vezes inconscientemente, que o mundo gira em torno de nós mesmos; que aquilo que não conhecemos não existe; que tudo que sabemos é mais importante do que o que demais sabem, e por aí vai...
Assim, seguimos com algumas dificuldades, colocando a culpa no outro pela nossa dificuldade de relacionamento, sem nos darmos conta que, e muitos casos, nossa insegurança faz com que ficamos desconfiados até das expressões de carinho, afeto e apoio; é como se estivéssemos sempre à espera da rejeição que tanto, teoricamente, abominamos.
O primeiro passo nesse desafio dos relacionamentos – quer seja um cliente, em nossa empresa, por apenas alguns minutos; quer seja com a família ou com a pessoa que resolvemos compartilhar nossos momentos mais íntimos é ter cautela – toda e qualquer pessoa que passa por nós merece que sejamos nós mesmos diante delas e, parafraseando Jung “ao tocar numa alma humana, seja apenas outra alma humana”. O que você faz com o outro é o que gostaria que fizessem com você?
Marli Andrade
Psicanalista e Psicopedagoga
Doutoranda em Psicologia Social
quinta-feira, 29 de março de 2012
dia 29 é dia de ROGERÃO

ô saudade que não acaba nunca.
quarta-feira, 28 de março de 2012
INFC ATES pelas estradas de Goiás
Temporada de trabalho neste mês de março foi pelas estradas de Goiás, aliás, pelas ausências de estradas de Goiás - não pensei que ainda existia descaso assim em rodovias que ligam uma cidade a outra.
domingo, 25 de março de 2012
sábado, 24 de março de 2012
sexta-feira, 23 de março de 2012
quinta-feira, 22 de março de 2012
quarta-feira, 21 de março de 2012
terça-feira, 20 de março de 2012
segunda-feira, 19 de março de 2012
domingo, 18 de março de 2012
sábado, 17 de março de 2012
sexta-feira, 16 de março de 2012
Porque viver é...
quinta-feira, 15 de março de 2012
É, sou assim:
quarta-feira, 14 de março de 2012
terça-feira, 13 de março de 2012
segunda-feira, 12 de março de 2012
domingo, 11 de março de 2012
sábado, 10 de março de 2012
sexta-feira, 9 de março de 2012
quinta-feira, 8 de março de 2012
Sobre o não ...
quarta-feira, 7 de março de 2012
Queremos as coisas ...
terça-feira, 6 de março de 2012
segunda-feira, 5 de março de 2012
domingo, 4 de março de 2012
sábado, 3 de março de 2012
sexta-feira, 2 de março de 2012
quinta-feira, 1 de março de 2012
quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012
Dia 29, dia de Rogerão!!!

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012
segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012
Nós e nossas escolhas ...
domingo, 26 de fevereiro de 2012
São João Evangelista MG - Educar do Brasil

Hoje o dia foi excelente!
Pra começar o curso da Educar do Brasil,
com a Marli Marli Cordeiro de Andrade,
como foi bom,
tava mesmo precisando de uma boa dose da Marli!
Ameeeeiii!!!
Felicidades sempre a você e todas as turmas da Educar do Brasil de São João Evangelista MG
sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012
quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012
quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012
Presente de Lucimere: "A arte de ouvir" Obrigada Mé

A arte de ouvir
De todos os sentidos, o mais importante para a aprendizagem do amor, do viver juntos e da cidadania é a audição. Disse o escritor sagrado: “No princípio era o Verbo”. Eu acrescento: “Antes do Verbo era o silêncio.” É do silêncio que nasce o ouvir. Só posso ouvir a palavra se meus ruídos interiores forem silenciados. Só posso ouvir a verdade do outro se eu parar de tagarelar.
Quem fala muito não ouve. Sabem disso os poetas, esses seres de fala mínima. Eles falam, sim. Para ouvir as vozes do silêncio. A magia do poema não está nas palavras do poeta. Está nos interstícios silenciosos que há entre as suas palavras. É nesse silêncio que se ouve a melodia que não havia. Aí a magia acontece: a melodia me faz chorar.
Não nos sentimos em casa no silêncio. Quando a conversa para por não haver o que dizer tratamos logo de falar qualquer coisa, para por um fim no silêncio. Vez por outra tenho vontade de escrever um ensaio sobre a psicologia dos elevadores. Ali estamos, nós dois, fechados naquele cubículo. Um diante do outro. Olhamos nos olhos um do outro? Ou olhamos para o chão? Nada temos a falar. Esse silêncio é como se fosse uma ofensa. Aí falamos sobre o tempo. Mas nós dois bem sabemos que se trata de uma farsa para encher o tempo até que o elevador pare.
Os orientais entendem melhor do que nós. Se não me engano, o nome do filme é “Aconteceu em Tóquio”. Duas velhinhas se visitavam. Por horas ficavam juntas, sem dizer uma única palavra. Nada diziam porque no seu silêncio morava um mundo. Faziam silêncio não por não ter nada a dizer, mas porque o que tinham a dizer não cabia em palavras. A filosofia ocidental é obcecada pela questão do Ser. A filosofia oriental, pela questão do Vazio, do Nada. É no Vazio da jarra que se colocam flores.
O aprendizado do ouvir não se encontra em nossos currículos. A prática educativa tradicional se inicia com a palavra do professor. A menininha, Andréa, voltava do seu primeiro dia na creche.
- “Como é a professora?”, sua mãe lhe perguntou. Ao que ela respondeu:
- “Ela grita…” Não bastava que a professora falasse. Ela gritava. Não me lembro de que minha primeira professora, Da. Clotilde, tivesse jamais gritado. Mas me lembro dos gritos esganiçados que vinham da sala ao lado. Um único grito enche o espaço de medo. Na escola a violência começa com estupros verbais.
Milan Kundera conta a estória de Tamina, uma garçonete. “Todo mundo gosta de Tamina. Porque ela sabe ouvir o que lhe contam. Mas será que ela ouve mesmo? Não sei… O que conta é que ela não interrompe a fala.
Vocês sabem o que acontece quando duas pessoas falam. Uma fala e outra lhe corta a palavra: “é exatamente como eu, eu…” e começa a falar de si até que a primeira consiga por sua vez cortar, dizendo “é exatamente como eu, eu…” Essa frase “é exatamente como eu…” parece ser uma maneira de continuar a reflexão do outro, mas é um engodo. É uma revolta brutal contra uma violência brutal: um esforço para libertar o nosso ouvido da escravidão e ocupar à força o ouvido do adversário. Pois toda a vida do homem entre os seus semelhantes nada mais é do que um combate para se apossar do ouvido do outro…
Será que era isso que acontecia na escola tradicional? O professor se apossando do ouvido do aluno (pois não é essa a sua missão?), penetrando-o com a sua fala fálica e estuprando-o com a força da autoridade e a ameaça de castigos, sem se dar conta de que no ouvido silencioso do aluno há uma melodia que se toca. Talvez seja essa a razão porque há tantos cursos de oratória, procurados por políticos e executivos, mas não haja cursos de escutatória. Todo mundo quer falar. Ninguém quer ouvir…
Todo mundo quer ser escutado (como não há quem os escute, os adultos procuram um psicanalista, profissional pago do escutar). Toda criança também quer ser escutada. Encontrei, na revista pedagógica italiana “Cem Mondialità” a sugestão de que, antes de se iniciarem as atividades de ensino e aprendizagem, os professores se dedicassem por semanas, talvez meses, a simplesmente ouvir as crianças. No silêncio das crianças há um
programa de vida: sonhos. É dos sonhos que nasce a inteligência. A inteligência é a ferramenta que o corpo usa para transformar os seus sonhos em realidade. É preciso escutar as crianças para que a sua inteligência desabroche.
Sugiro, então, aos professores, que ao lado da sua justa preocupação com o falar claro, tenham também uma justa preocupação com o escutar claro. Amamos não é a pessoa que fala bonito. É a pessoa que escuta bonito. A escuta bonita é um bom colo para uma criança se assentar…
By Rubem Alves, psicanalista, educador, teólogo e escritor brasileiro, autor de livros e artigos abordando temas religiosos, educacionais e existenciais, além de uma série de livros infantis
terça-feira, 21 de fevereiro de 2012
segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012
Ah, o meu coração ...
domingo, 19 de fevereiro de 2012
sábado, 18 de fevereiro de 2012
Verás Que o Filho Fiel Não Foge À Luta - Lula o Retrato de Uma Nação - samba enredo 2012 - Gaviões

Vai meu gavião…
Cantando a saga do menino sonhador
Um filho do sertão, cabra da peste… Irmão
Que deus pai iluminou!
Trouxe no sangue a coragem, a fé
O poder regendo seu destino!
Na cidade grande a esperança… O futuro promissor!
Traçou seu o caminho
Cresceu foi à luta… Pra vencer
E o sonho se torna real
Luiz Inácio o operário nacional!
Companheiro fiel… Por liberdade
Na corrente do bem… Contra a maldade!
Elo forte da democracia
A luz da nossa estrela guia!
Viu… No coração do Brasil
Tanta desigualdade
O retrato da realidade
A utopia buscando a dignidade!
Solta o grito da garganta e vem comemorar
A soberania popular
Felicidade…
O povo unido venceu
A cidadania resplandeceu
Uma nova era aconteceu!
Sou da nação, sou valente e festeiro
Corinthiano loucamente apaixonado!
Em oração a São Jorge guerreiro
Peço que o brasileiro seja sempre abençoado!"
G.R.E.S. Gaviões Da Fiel
sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012
sábado, 11 de fevereiro de 2012
INFC em Buritis MG - Oficina de problematização ATES 2012
Agradecemos a presença de todos e desejamos que o
Projeto de Vida de todas as Famílias
seja alcançado.
Rua Floresta n° 981
Centro – Buritis MG
Não é no silêncio que os homens se fazem, mas na palavra, no trabalho, na ação-reflexão.
Paulo Freire

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sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012
Mas não tenho mais tanta pressa
segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012
sábado, 4 de fevereiro de 2012
sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012
O livro da vida
quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012
A Borboleta

2. O segundo estágio - da larva, surge quando temos que tomar uma decisão;
3. O terceiro estágio - do casulo, é o desenvolvimento do projecto, é fazer para realizar;
4. E o estágio final - a transformação, é deixar o casulo e voar, é a realização!