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quarta-feira, 5 de outubro de 2011

“Tudo o que somos hoje, nasceu daquele silêncio de ontem”

Considerando que aprendi ainda nas cadeiras da faculdade, com minha adorável professora de Literatura, que uma bela história, uma linda poesia e/ou uma frase com o poder de remeter-nos a uma viagem interna, jamais deve ser “interpretada”, e sim, “vivida”. Assim como aprendi com meu autor preferido: Rubem Alves, que uma obra jamais deve ser “resumida – resumir é excluir algo que não seja tão importante”; entendo que Kahlil Gibran é todo importante, aliás, essencialmente importante numa vida que ama viver...

Mas, como descrever toda a maravilhosa e perfeita obra de arte: “Cartas de Amor do Profeta” se torna humanamente impossível, resta-me, então, indicar a leitura. E, para aguçar a vontade, ouso comentar a frase: “Tudo que somos hoje, nasceu daquele silêncio de ontem” – não interpretando, mas vivendo essa beleza.

É claro e evidente que cada um “viverá” esta frase de acordo com a realidade que está passando. E, para compreender melhor essa colocação, uso também as afirmações de Gibran: “A experiência é a vida com asas” e “A realidade de nossa relação, é a presença da realidade que gira à nossa volta”. Assim vamos vivendo: sendo influenciados pela realidade à nossa volta. Mas, se conseguirmos ser realmente livres, poderemos ter asas renovadas como as da experiente águia que se renova após doloroso processo de ESCOLHA.

Estas histórias deixam claro o quanto é importante a decisão em nossa vida. E, principalmente, o quanto é importante pensar, estar em silêncio, se encontrar para decidir, se preparar para as consequências de cada decisão, levar em consideração que o ontem é fundamental para o amanhã e que o hoje, precisa ser vivido com toda a sua beleza.

Por isso, insisto: nunca decida por influência das opiniões de massa. Seja VOCÊ mesmo!

Busque o alinhamento: “sentimento – fala – ação”. Leia as “Cartas de Amor do Profeta” de Kahlil Gibran, elas tem o poder de nos mostrar o que é AMAR e, segundo o próprio Kahlil: “O homem revela sua alma quando ama” – e quando amamos, quer seja a nos mesmos, nossa alma fica mas leve, e mais leves, somos capazes de entender que o hoje nasceu daquele silêncio de ontem – ou do barulhão que fazemos na hora das decisões. Cada um de nós é que escolhe. Pronto! Não interpretei, nem resumi, apenas indiquei – estou com a consciência tranquila.

Marli Andrade

Psicanalista e Psicopedagoga

CNP – ESPO nº 0705-59

www.marliandradepsicanalista.blogspot.com

marlicapelinha@hotmail.com

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