Fazendo uma análise dos comentários que recebo por e-mail e questionamentos após palestras ou grupo de estudos, a dúvida é sempre sobre a tão sonhada Felicidade. Muitos são claros e objetivos nos questionamentos: “Qual é o caminho para a felicidade?” E, por incrível que pareça, eu sempre digo: Para você, não sei; para mim, DEPENDE. Depende da escolha nossa de todo dia. Eu escolho ser sábia a cada decisão. E, mesmo escolhendo com cautela ainda erro muito.
No entanto, talvez seja esse o caminho: Ser sábio. E então, ciente desta decisão procuro ajuda dos amigos: de Deus que me ensina “amar ao próximo”; dos gatos que são tranquilos e sabem onde pisam; de Darcy Ribeiro que me ensinou “me arrebentar, mas não abandonar meus ideais”; de Freud que me ensinou “ouvir”; de Platão que me fez “gostar de política para não ser alienada”; de Shopenhauer que me ensinou que “entre a verdade e a mentira não pode haver acordo”; de Nietzsche que me faz ser “demasiadamente humana”; de Kant que me ensina “pensar com organização”; de Rubem Alves que mostra a “beleza de viver um dia de cada vez”; de Khalil Gibran que me convenceu “que ninguém pode conviver sozinho com a beleza que é capaz de perceber”; de Cecília Meireles que mostra que “o vento é o mesmo, cada folha é que balança diferente”; de minha mãe que me ensinou que “na maioria dos casos quem cala vence”; de minhas filhas e irmãs que me amam incondicionalmente; e ao lado de todos os meus amigos e amigas do dia a dia que me enriquece tanto.
Porém, embora todos eles possam contribuir para que eu seja mais feliz, vai depender de meu olhar, de minhas escolhas, de minha sabedoria para aplicar estas aprendizagens.
E, nesta empreitada acredito que Freud estava correto: “só a experiência própria é capaz de tornar sábio o ser humano”.
Ninguém é capaz de nos presentear com a felicidade.
única e exclusivamente nós é que temos o poder de viver feliz ou não, só depende de nossas sábias escolhas diárias.
Artigo publicado na Revista Sou+Minas mês agosto 2010
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